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O ARAUTO DA SUA VINDA



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SÍNDROME DE QUARTO GOLEIRO? “TÔ FORA…”



Há uma divergência de pensamentos e certezas sobre a tal Grande Tribulação… Passaremos por ela, estaremos longe dela, nem quero ver… e por aí vai.
Independentemente de sua certeza, sabemos que haverá uma batalha final: o ápice da historia, a última página de um livro (outros começarão exatamente naquele momento). E, nesta última batalha, haverá centenas de cenas, de acontecimentos. E uma deles será a vitória total do time de Jesus. Jesus, o Rei, o Senhor dos exércitos, irá de uma vez por todas derrotar TODOS os seus inimigos. Depois daquele dia, não haverá mais batalhas, espadas – somente a coroação, a entrega dos troféus e das medalhas. Dá um sentimento de que o plano de Deus recomeçará então.

Pois bem, como é que eu, que amo o Senhor Jesus e amo aqueles que são dele, quero ficar longe dessa batalha? Isto é incabível. Na verdade eu quero estar lá. Quero participar da batalha. Penso que, ao me encontrar com Estêvão, com Paulo, terei muito mais satisfação após ter participado da batalha do que se tiver ficado fora dela.
Eu sei que Jesus terá vitória comigo ou “sem migo. Na verdade, ele nem precisa das minhas grandes e infalíveis táticas de guerra. Ele consegue vencer sem a minha participação. Mas eu tenho uma certeza de que ele quer que eu tenha um prazer imenso ao chegar ao fim da batalha e olhar para os vitoriosos e imaginar que eu participei daquela vitória – como se a minha função tivesse sido essencial, fundamental para a conquista. Jesus vai permitir que tenhamos esse prazer. Quase vejo alguns dos grandes homens da Bíblia nos acenarem como se dissessem: “Valeu”.
Então por favor, não venha me dizer que não estaremos lá, não me tire o prazer de participar, ao lado do Rei, de sua última conquista. Eu quero participar e, num gesto nada humilde, bater no peito e dizer: ajudei Jesus nessa conquista.
Por favor, não me entenda mal. Jesus fez, faz e fará tudo. Não precisa dos meus talentos para concluir essa vitória, mas no seu imenso amor, ele quer que eu tenha esse prazer da vitória ao seu lado.
Será muito triste “entrar” no céu com um sentimento de quarto goleiro. O quê?
Imagine uma seleção que, após ter ganhado a Copa do Mundo, volta para seu país. Todos vitoriosos, ganharam, correram, esforçaram-se e estão agora com o troféu de campeões; invejados por todos do planeta. São notícia em todos os jornais do mundo; alguns lances são mostrados, aqueles que foram necessários para a conquista. Mas no meio de todos esses “heróis”, tem o quarto goleiro (se não tiver, imagine que tenha). Ele foi para o país onde os jogos aconteceram, seu nome estava na lista, vestiu o uniforme, calçou a chuteira, sentou-se no banco em alguns jogos. Porém, não participou de nenhum lance, não defendeu nenhuma bola, sua chuteira voltou mais limpa do que foi. Tudo que ele fez foi torcer de um local privilegiado: o banco. Não quero tirar o mérito desse grande jogador, que com certeza é um dos grandes. Mas com certeza sua sensação ao entrar em casa com a medalha não é a mesma daquele outro que voltou com cicatrizes, com hematomas, com o uniforme todo barrento…
Não sou defensor do nosso esforço. Só estou pensando no prazer que Jesus quer me dar, me achando um herói com ele.
Por favor, permita-me fazer uma “viagem”. Imagine aquela cena, em que Jesus chega ao túmulo de Lázaro. Imaginemos que lá houvesse um garoto de 10 anos de idade. Ao ouvir Jesus ordenar que se retirasse a pedra, o garoto correu e ajudou a empurrá-la (como se a força dele fizesse alguma diferença). Depois de ouvir Jesus ordenar que Lázaro fosse desatado, novamente o garoto ajudou a retirar alguns panos.
Pois bem, quem fez na verdade o grande milagre? Quem fez a diferença? Se Jesus teve poder para ressuscitá-lo, com certeza tirar a pedra e desatar aquelas ataduras eram coisas bem mais simples.
Aquele garoto de 10 anos, ao chegar em casa, estufou o peito e disse: “Mamãe, nós ressuscitamos Lázaro”. “Quem?”, a mãe perguntou… Então, ele respondeu: “Jesus, eu, alguns apóstolos e outros homens”.
A vida desse garoto nunca mais será a mesma. Seu senso de onipotência ao lado de Jesus não será abalado.
No dia seguinte, ele foi brincar de bola perto da casa de Lázaro e disse: “Pois é, tio Lázaro, se não fosse eu, o senhor ainda estaria lá naquele túmulo. O senhor está me devendo um sorvete! Eu estava lá, eu participei…”.
Eu fico pensando, cá com meus botões, que Jesus quer que tenhamos esse prazer sem igual: de que, juntamente com ele, podemos qualquer coisa. Isto é verdade (não precisa nem me lembrar de que Jesus sem mim continuará podendo qualquer coisa), mas ele quis, em sua engenhosidade divina, que tenhamos o gozo da participação.
Então nem venha tentar convencer-me de que não passaremos pela grande tribulação. Eu quero não só passar, mas quero dar meus “tiros”, e depois muito orgulhosamente pôr a medalha no peito, olhar para Jesus e dizer: “Lutamos bravamente”.
Sei que ele vai dar risada, mas ele é pai e decidiu que terei esse prazer.
Ou seja, essa sensação de que terei gozo sem participar da batalha não é nada cristã. Deus colocou em nós uma vontade de vencer, de guerrear justamente para utilizá-la na hora correta.
E aí, já está se preparando? A batalha será tensa, mas já sabemos o final.

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